BARBA: “É a porção de cabelos que nascem naturalmente nas partes laterais do rosto do homem, desde as extremidades das têmporas até o queixo; quando ele passa da puberdade para a idade varonil.” Se o uso da barba pelos servos de Deus, não é uma doutrina, no mínimo é um preceito da lei em Levítico, cuja obediência é exigida hoje; tanto quanto foi no passado. Vide esta assertiva da pena inspirada da profetisa EGW: “Em Levítico o evangelho é apresentado em preceitos. Obediência implícita é exigida agora como então. Como é necessário que compreendamos a importância desta palavra”. 3TSM 43. “Deus estabeleceu esta interessante e maravilhosa lei no homem que, de bom humor ou não, vê aparecer no seu rosto sem nenhum esforço pessoal este ornamento santo, à sua natureza hominal masculina. Que vem destacá-lo da mulher que, posto que seja da mesma espécie humana, contudo pertence ao outro sexo.” O homem inspirado pelo desconhecimento desta importante lei da natureza, raspa sua barba, mas ela no dia seguinte, em reprovação ao seu ato; está a sair-lhe novamente. E assim torna-se um combate de vontades opostas, a natureza quer construir, o homem quer destruir não querendo conservar o seu rosto natural. Tiago 1:23; Isa. 3:9 e DB 30.
Sobre o texto citado em Signs of the Times, 25 de maio de 1882: Apesar de a profetisa ter dado este conselho, que não se deve nas horas sagradas do santo Sábado, raspar a barba ou engraxar sapato; no entanto, parece que seus contemporâneos, líderes, pioneiros, a partir de seu próprio esposo, não seguiram bem este inusitado parecer. Pois, é só olharmos nos livros: “Vida e Ensinos” e “A Mão de Deus ao Leme”; na galeria dos Presidentes que lá estão todos eles com suas barbas longas, bonitas e asseadas. Do jeito que Deus quer que seja! Sal. 133:2. E sobre o primeiro missionário além-mar, o pioneiro John Andrews é dito: “De manhã, o homem de Deus acordava com a barba coberta de geada e de neve, porque a umidade da respiração se congelava nas salas sem calefação ou nas frias cabinas que lhe eram cedidas.” FM 226. Portanto, o texto encimado não é base suficiente, para os fiéis servos de Deus, rasparem suas barbas!
Sobre Números 8:5-7: Realmente, Deus mandou que para o exercício do ministério os levitas fossem purificados dessa forma: raspando todo o pelo do corpo. Porém de modo similar, quando alguém dentre o povo fosse acometido pela praga da lepra; Deus mandou também que raspasse todo o seu pelo. Lev. 13:29-30 e cap. 14:7 a 9. Será que os opositores do uso da barba, tomam esta citação também como argumento para rasparem suas barbas? Em qual das duas situações eles estão, para fazerem regularmente essa purificação? Mas em ambas, teriam que raspar todo o corpo, inclusive a cabeça! No entanto, era ainda preceito da lei que o ofício dos levitas, começasse aos vinte e cinco anos e terminasse aos cinquenta. Núm. 8:24-25. Será que estes que se opõem ao uso da barba, fazem assim também? Sabe-se que, todo o sacerdote foi levita, mas nem todo levita chegou a ser sacerdote. Será que os sacerdotes de hoje quando do início do seu ofício sacerdotal, fazem aquela mesma purificação? E por isso raspam a barba continuamente? Aquela forma de purificação era realizada somente uma vez, para início do ministério, terminado os dias deste, seguiam suas vidas normalmente. Luc. 1:23.
Sobre José no Egito: É bom lembrar que José além de escravo, estava prisioneiro no Egito, e como se sabe, os presidiários não têm liberdade para fazer o que querem; mas o que seus superiores ordenam. A evidência disto é que, quando estava em liberdade, veio a ser assediado pela esposa de Potifá, mas não cedeu à tentação da quebra do mandamento de Deus, dizendo: “...como, pois, faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?” Gên. 39:9. Por conta disto, “Durante mais dois anos José ficou prisioneiro,...” Depois então, “Mandaram chamar imediatamente a José; tirou suas roupas de prisioneiro, barbeou-se, pois o cabelo crescera muito durante o tempo de opróbrio e reclusão. Foi então conduzido à presença do rei”. Vide mais informações sobre este caso no livro do Espírito de Profecia, Patriarcas e Profetas, páginas 217 a 220. Não esqueçamos que, José fez isso para se apresentar a Faraó e não a Deus. Pois, a Deus, Seus servos se apresentam com os santos ornamentos de um rosto natural. Sal. 110:3 e Tiago 1:23. É importante lembrar também que, José após dá a interpretação real dos sonhos de Faraó, recebera grandes honrarias como por exemplo: “E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestidos de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço,” “E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Panéia, e deu-lhe, por mulher, a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de On; e saiu José por toda a terra do Egito. Gên. 41:42,45.
PENSE NISTO: Se a atitude de José, barbeando-se, para ir à presença de Faraó, é base para se raspar a barba; pode se usar também o anel no dedo e o colar de ouro no pescoço. Bem como casar com uma pessoa estranha ao concerto, se prender a um jugo desigual. II Cor. 6:14-15. Porque tudo isso José fez!!! O casamento foi uma decisão de Faraó, mas o “barbear-se”, não havia ainda a lei em Levítico; portanto é o que disse Paulo: “... onde não há lei, também não há transgressão”. Rom 4:15; Cap. 5:13.
3TSM: Testemunhos Seletos – DB: Doutrinal Básico - FM: Fundadores da Mensagem - Rio de Janeiro, 20/06/2014 - Leandro Alves de Brito
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